Em março de 2022, o INPI celebrou os resultados da parceria com o Reino Unido em evento que reuniu representantes dos dois governos sobre propriedade intelectual (PI). O recurso de cerca de 2 milhões de libras foi utilizado por meio do programa “Um escritório de propriedade intelectual para o século 21”, que teve como objetivo modernizar os processos e os sistemas internos do INPI em cinco áreas: Sistema de Gestão da Qualidade, Sistema de Gestão de Processos, Política de Preços dos Serviços, Estratégia de TI e Estratégia de RH.
Decorrido dois anos, o programa entregou um mapeamento aprofundado de oito macroprocessos da instituição, tendo como resultado final proposta de 915 ações de melhoria em processos de trabalho e atividades que poderão gerar impactos positivos nos serviços para o cidadão.
Dentre as sugestões que foram inseridas, está incluso um simulador tarifário desenvolvido para quatro serviços do INPI e medidas para aprimorar a gestão de tecnologia da informação (como a criação de regimentos para os Comitês de Governança e de Segurança de TI, além de um relatório que consolida o catálogo de 168 serviços existentes). Essas e outras entregas vão apoiar o INPI a ser um instituto de propriedade intelectual cada vez mais eficiente.
De acordo com o INPI, a iniciativa já está surtindo efeitos e em janeiro deste ano, o portal World Trademark Review (WTR), referência em análises de dados mundiais sobre a gestão de marcas, divulgou o último ranking dos institutos de propriedade intelectual mais inovadores do mundo. O INPI passou do número 41 no ranking de 2018 para o atual número 6 entre os 60 institutos analisados.
Além disso, o projeto deixa também um importante legado para a inclusão de gênero e igualdade, com a criação do Comitê Estratégico de Gênero, Diversidade e Inclusão no INPI, que irá liderar as ações nessa temática.
Por fim, o presidente do INPI, Cláudio Vilar Furtado, destacou a relevância dos resultados que estão sendo implementados e afirmou que a cooperação com o INPI é de longa data e que o Instituto está sintonizado com os desafios do século 21, sendo a propriedade intelectual fundamental para a inovação.
Fonte: INPI