Na última segunda-feira (24), o Estado norte-americano do Texas e o distrito de Columbia processaram o Google, da Alphabet, por práticas enganosas de rastreamento de localização dos seus usuários.
De acordo com o gabinete do procurador-geral em Washington, D.C., Karl Racine, dois outros procuradores-gerais estaduais também planejam entrar com ações judiciais, como parte do esforço para responsabilizar o Google sobre problemas relacionados à privacidade dos usuários de suas plataformas.
Ainda segundo o procurador-geral, o Google levou os consumidores a acreditarem que alterar suas configurações de conta e dispositivo permitiria a proteção de privacidade e controle de quais dados pessoais a empresa poderia acessar, o que não ocorreu.
Além disso, o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, alegou que o Google enganou os consumidores ao continuar rastreando a localização, mesmo quando os usuários tentavam impedir isso. É importante ressaltar que o Google tem uma configuração de histórico de localização e diz aos usuários que, caso a ferramenta seja desativada, “os lugares que você vai não são mais armazenados”.
Em maio de 2020, o estado do Arizona também processou o Google por sua coleta de dados de localização dos usuários. O caso ainda está pendente na justiça norte-americana.
Em defesa da big tech, o porta-voz do Google, Jose Castaneda, disse que os “procuradores abriram o caso com base em alegações imprecisas e afirmações desatualizadas sobre nossas configurações. Sempre incluímos recursos de privacidade em nossos produtos e fornecemos controles robustos para dados de localização. Nos defenderemos vigorosamente e esclareceremos os fatos.”
Fonte: UOL