A empresa de telefonia T-Mobile sofreu um vazamento de dados pessoais e foi acionada judicialmente para reparar os danos causados aos usuários. O ciberataque ocorreu em agosto do ano passado e afetou quase 80 milhões de clientes nos EUA. Entre os dados vazados estavam nomes, dados de carteiras de motorista e os números de seguro social dos usuários.
A operadora com sede em Bellevue, Washington, concordou em pagar US$ 350 milhões aos clientes afetados pelo roubo de dados pessoais e também irá realizar um investimento adicional de US$ 150 milhões em segurança de dados, bem como em tecnologias relacionadas à segurança.
Em 22 de julho, em documento arquivado na Securities and Exchange Commission (órgão que regula as empresas cotadas em bolsa nos Estados Unidos), a operadora de telefonia móvel afirmou que os fundos são para pagamento dos clientes que constam na ação coletiva, os honorários advocatícios e os custos de administração do acordo.
Uma cópia do acordo também foi arquivada no Tribunal do Distrito Oeste do Estado do Missouri, onde várias ações relacionadas ao caso foram movidas. No entanto, a T-Mobile afirmou que o acordo não contém nenhuma admissão de irregularidade ou responsabilidade por qualquer um dos réus.
Ademais, a empresa disse esperar que a aprovação judicial dos termos do acordo ocorra já em dezembro deste ano. Se for aprovado, o acordo “resolverá substancialmente todas as reivindicações apresentadas pelos clientes atuais, antigos e potenciais da empresa que foram impactados pelo ataque cibernético de 2021”, disse a T-Mobile no documento arquivado na SEC.
Vale lembrar que a T-Mobile se tornou uma das maiores operadoras de telefonia celular dos Estados Unidos, junto com AT&T e Verizon, depois de adquirir a rival Sprint em 2020. Após a fusão das empresas, ela começou a possuir um total de 102,1. Além disso, a empresa já registrou várias violações de dados nos últimos anos, incluindo em 2018 , 2019 e 2020.
Fonte: CisoAdvisor
